Torrentes de água derramaram os meus olhos, por causa da destruição da filha do meu povo.
Temor e laço vieram sobre nós, assolação e destruição.
Todos os nossos inimigos abriram contra nós a sua boca.
Como escória e refugo nos puseste no meio dos povos.
Cobriste-te de nuvens, para que não passe a nossa oração.
Cobriste-te de ira, e nos perseguiste; mataste, não perdoaste.
Nós transgredimos, e fomos rebeldes; por isso tu não perdoaste.
Levantemos os nossos corações com as mãos para Deus nos céus, dizendo:
Esquadrinhemos os nossos caminhos, e provemo-los, e voltemos para o Senhor.
De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados.
Porventura da boca do Altíssimo não sai tanto o mal como o bem?
Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande?